É na integração das nossas múltiplas inteligências que o nosso Eu Autêntico, o Eu Dhármico, VERDADEIRO, sobressalta. Quando eu sei no que acredito e vivo uma relação de fidelidade com os meus valores, eu estou atuando dentro da minha Inteligência Espiritual. A inteligência espiritual é a mais importante das nossas inteligências, porque nela eu me torno uma luz-guia para os outros, uma vez que recuso-me a coexistir em uma atitude mental não virtuosa.
- O QI nos ajuda a lidar com as coisas;
- O QE com pessoas;
- Já o QS nos dá harmonia interior para tatear a vida lá fora.
Nossos antepassados tinham e viviam o conceito. Chegou o tempo de resgatarmos o estado natural de nossa alma para essa atitude de compassividade destemida para com tudo o que vibra e vive.
A Inteligência Espiritual nos provoca a habitar em um estado de consciência mais profundo para com o nosso relacionamento com os outros, enquanto um ser que habita este planeta com seus irmãos. É a forma que a ciência está buscando para chamar atenção para a nossa habilidade de agir com sabedoria e compaixão, balanceando tanto a nossa paz interna, quanto a externa – não importam as circunstâncias.
Para os cientistas sociais, a Inteligência Espiritual é uma dimensão superior da inteligência, que ativa as qualidades e capacidades do nosso Eu Autêntico – para não dizer aquela palavrinha que nós mais espiritualizados amamos: Em outras palavras, a Inteligência Espiritual quer ativar a ALMA.
Quer preencher nossa existência com sabedoria, compaixão, completude, alegria, amor, criatividade, bem-aventurança e paz. Ela nos traz um senso de significado interior profundo e de propósito para com a vida, combinado com melhorias que muito dignificam nossas aptidões para a vida e o trabalho, porque entrega o Ser ao Mistério, ou seja. Nos aproxima de…DEUS!
QI é o Quociente de Inteligência, um fator que mede a inteligência das pessoas, em sua capacidade de lidar com formas, números, fatos e palavras. Mede a capacidade e velocidade de processar informação. Seria como ver o cérebro como um computador. Quanto mais processamento, melhor. O foco do QI é mente.Mas não somos robôs. Ser uma enciclopédia ambulante ou gênio de computação é muito bom, mas pouco adianta se a pessoa não consegue lidar com suas emoções, nem lidar com as emoções dos outros. A pessoa ficará infeliz e até mesmo pouco produtiva. Vendo a importância disso, surgiu em 1990 o conceito de QE, quociente de Inteligência Emocional. O mundo entendeu e valorizou o conceito de sabermos lidar bem com nossa personalidade. Assim, o foco do QE é o coração.
Agora surge no mundo acadêmico a compreensão de uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Trata-se do QS, quociente de Inteligência Espiritual. O foco do QS é a alma.
A pesquisadora Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes.
- Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
- São levadas por valores. São idealistas;
- Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade;
- São holísticas;
- Celebram a diversidade;
- Têm independência;
- Perguntam sempre “Por quê? ”;
- Enxergam fora da caixa:
- Têm espontaneidade;
- Têm compaixão.
Uma excelente lista de características.
Note que a visão espiritual nos leva para o bem-estar último, com a compreensão que nossa felicidade está atrelada ao bem de todos. Com inteligência espiritual podemos ver aquilo que nos une e entender que o bem que faço, gera o bem para mim. A visão espiritual nos permite ver que tudo que nos acontece, inclusive os ditos “problemas”, são oportunidades para crescimento. Conseguimos entender que estamos no comando da vida e que não dependemos de ninguém. Buscando sempre significado em tudo que fazemos, entendemos que tudo precisa ser visto de forma completa: mente, coração e alma.
E cultivando o seguinte mantra: O Bem que eu faço gera o Bem para mim também!
Enviado por HARLLEYALVEZCOMMUNICATIONS
Crédito das fotos: https://pixabay.com/
Deixe um comentário