Filme Guerra Civil com Wagner Moura é um gatilho para o próximo capítulo dos EUA?

“Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno”, crava Wagner Moura, protagonista ao lado de Kirsten Dunst, de “Guerra Civil”.

Sinopse: Em um futuro não tão distante, quando uma guerra civil se instaura nos Estados Unidos, uma equipe pioneira de jornalistas de guerra viaja pelo país para registrar a dimensão e a situação de um cenário violento que tomou as ruas em uma rápida escalada, envolvendo toda a nação. No entanto, o trabalho de registro se transforma em uma guerra de sobrevivência quando eles também se tornam o alvo.

uma perturbadora carta de amor à democracia” – Wagner Moura

“Esse é um filme que fala sobre a ameaça nefasta da polarização política, que de fato é o maior problema, hoje, para democracias modernas”, diz Wagner Moura em entrevista. O ator viajou para o Brasil, acompanhado de Cailee Spaeny, para promoção da pré-estreia do filme. “O Alex Garland foi muito inteligente em fazer um filme que é político, mas que não insufla nem um lado, nem o outro, pelo contrário. Ele tenta construir pontes e diálogos”.

O ator brasileiro, no papel do jornalista Joel, protagoniza a maior parte das cenas do filme, mesclando adrenalina pela caça às notícias ao desespero de quando as encontra. Contracena ao lado de Lee (Kirsten Dunst), fotógrafa de guerra já veterana e anestesiada dos próprios eventos que registra, de Jessie (Cailee Spaney), jovem de 23 anos que quer se tornar jornalista de guerra, e de Sammy (Stephen McKinley Henderson), o mais velho entre os quatro e o mais experiente jornalista da cobertura. Os quatro partem de Nova York rumo a Washington D.C., para a Casa Branca, com o intuito de entrevistar o presidente. No trajeto, feito num furgão de imprensa, entrevistam e fotografam o resultado devastador da guerra civil.

Nos Estados Unidos, com a estreia adiantada para 12 de abril, o longa passou os U$ 25,7 milhões em bilheteria antes mesmo do primeiro final de semana em cartaz.

Ousado para 2024

Em um ano tão emblemático para a política, sobretudo nos Estados Unidos, em ritmo de eleições presidenciais, “Guerra Civil” pincela possibilidades perturbadoras do cenário político atual. Não só dos Estados Unidos, na disputa entre Donald Trump e Joe Biden, mas também da ascensão da polarização no resto do mundo, que levou Milei ao poder, assegurou Putin e Maduro no cargo, e ficou tão evidente nas eleições do Brasil entre Lula e Bolsonaro. É uma mensagem clara de que quando a democracia morre, o resultado é devastador.Biden x Trump: como os temas que afligem as pessoas podem decidir o rumo da eleição nos EUA?

Apesar de não detalhar as motivações da guerra, em um dado momento, o filme deixa evidente que uma das discussões é sobre quem é americano, de fato. Quais estados seriam o mais nacionalistas, quais serão os menos. O assunto é constante tanto no discurso de Biden quanto de Trump, e fica latente nas pesquisas eleitorais e nas primárias recentes, muito embora cada um deles tenha uma visão diferente sobre o tema. A trama mostra uma união da democrata Califórnia com o Texas, republicano, para ajudar a bagunçar as convicções da vida real. [FONTE]

Trailer Oficial:

Nome Original

Civil War

Dirigido por

Alex Garland

Distribuidor

Diamond Filmes

Elenco

Kirsten Dunst, Wagner Moura, Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Sonoya Mizuno, Jesse Plemons, Nick Offerman

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