Como Israel sendo o símbolo do holocausto pode apoiar e pedir apoio de políticos que fazem saudações nazistas descaradamente?
A política internacional frequentemente se mostra repleta de contradições e alianças baseadas em interesses estratégicos, econômicos e militares. No caso de Benjamin Netanyahu, sua relação com os Estados Unidos se fundamenta na longa parceria entre Israel e o governo americano, especialmente no que se refere a apoio militar e diplomático. Independentemente de posicionamentos individuais ou eventos pontuais, essa aliança tem sido uma constante na geopolítica mundial.
O crescimento da extrema-direita nos EUA
Nos Estados Unidos, figuras como Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, têm ganhado espaço em setores da extrema-direita, promovendo discursos ultranacionalistas e, em alguns casos, gestos e símbolos associados a movimentos supremacistas. Recentemente, Bannon fez uma saudação nazista durante um evento conservador, gerando críticas e preocupações sobre o rumo da política americana. Além disso, Elon Musk, um dos empresários mais influentes do mundo, também foi acusado de fazer gestos semelhantes, embora tenha negado qualquer intenção de associação ao nazismo.

Além do apoio diplomático, os Estados Unidos também têm fortes interesses econômicos na relação com Israel, especialmente no setor de defesa. O país é um dos maiores compradores da indústria armamentista americana, adquirindo mísseis, aviões de combate e sistemas de defesa avançados. Esse comércio movimenta bilhões de dólares anualmente e é um dos principais pilares da aliança entre as duas nações. O contínuo fornecimento de armamentos para Israel, mesmo em meio a denúncias de violações de direitos humanos, levanta questionamentos sobre até que ponto a política externa americana é guiada por princípios democráticos ou por interesses econômicos e estratégicos.
EUA Respira Guerra. Precisa de Guerras!
As três principais empresas da indústria armamentista global, com base em faturamento e influência ficam nos EUA:
Lockheed Martin (EUA) – A maior empresa de defesa do mundo, especializada em aviões de combate (como o F-35), mísseis, sistemas espaciais e tecnologias avançadas de defesa.
Raytheon Technologies (EUA) – Famosa por seus sistemas de mísseis, como o Patriot e o Tomahawk, além de desenvolver tecnologias de radar, aviônica e defesa aérea.
Northrop Grumman (EUA) – Fabricante de drones militares (como o Global Hawk), bombardeiros furtivos (como o B-2 e o B-21 Raider) e sistemas espaciais e cibernéticos.
Governos que compartilham valores autoritários.
A conexão entre esses fatos pode ser vista como parte de um padrão maior de alianças estratégicas e políticas. Os Estados Unidos historicamente apoiam Israel por razões geopolíticas, independentemente das ações do governo israelense. Ao mesmo tempo, o crescimento da extrema-direita nos EUA reflete uma mudança na política americana que pode ter impactos globais, incluindo o fortalecimento de governos que compartilham valores autoritários.

Ao mesmo tempo, Israel, um país cuja história está diretamente ligada ao Holocausto e à perseguição de seu povo, enfrenta severas críticas por suas ações militares na Faixa de Gaza. O uso desproporcional da força, que tem resultado na morte de milhares de civis inocentes, gerou indignação global.
Muitos questionam como um país que carrega o peso da memória do Holocausto pode justificar ataques tão devastadores contra uma população extremamente vulnerável? E além, com apoio de pessoas que pendem a loucura para o lado mais obscuro da nossa história, trazendo um ar de extremismo em palanques como nos anos 40? Tem algo muito errado.
