3 Razões científicas que você precisa saber sobre morar na praia!

Felicidade, bem-estar, contato com a natureza e influência direta na saúde física e mental. Esses são apenas alguns dos benefícios que morar na praia pode proporcionar para a sua saúde de vida e quem diz é a ciência. 

Morar perto da praia é o sonho de qualquer pessoa, afinal, quem não gosta de sentir a brisa do mar tocar no rosto, acordar com o som das ondas ou ter longas caminhadas pela areia enquanto admira o pôr do sol? Além de todo esse privilégio de admirar a beleza litorânea, a ciência já comprovou que há inúmeros benefícios que só quem mora pertinho da praia possui. A seguir, listamos três razões científicas que você precisa saber para largar tudo e viver próximo ao mar. 

Morar perto do mar proporciona mais saúde mental

Insônia, ansiedade e depressão são problemas extremamente comuns no dia a dia. Grande parte da população sofre com eles e o tratamento normalmente leva tempo para reduzir os sintomas. Mas, cientistas apontam que morar próximo ao mar pode trazer melhora significativa para estes quadros. 

O ar oceânico possui íons de hidrogênio carregados negativamente, este fator ajuda na absorção de oxigênio. Dessa forma, o nosso organismo ao inalá-lo consegue equilibrar os níveis de serotonina, que influencia diretamente no aumento de energia do nosso corpo, diminuição dos sintomas de depressão e melhora o sono. Ou seja, o sentimento de relaxamento e felicidade que temos após ter contato com o mar influencia diretamente na nossa vida. 

O som do mar também ativa o córtex pré-frontal do cérebro, despertando emoções e auto reflexões, que irão ampliar o bem-estar e o autoconhecimento.

Aquela sensação de paz que sentimos na praia é o resultado de alterações moleculares em nossos corpos. De acordo com algumas pesquisas, as ondas do oceano produzem íons negativos que aceleram a capacidade do nosso corpo de absorver oxigênio e equilibram os níveis de serotonina, proporcionando sensação de bem-estar e auxiliando contra depressão e ansiedade.

O cortisol é um hormônio que, quando liberado em alto nível, pode causar estresse e outros problemas de saúde, como doenças cardíacas e úlceras. Alguns ruídos, como o do trânsito, de obras ou motor do avião podem favorecer a liberação desse hormônio.

Por outro lado, o barulho do mar traz memórias profundas, sentimentos de relaxamento e de segurança, funcionando como um calmante para pessoas que sofrem de estresse.

Enquanto que nas cidades precisamos estar sempre atentos aos perigos, quando estamos na praia podemos enxergar quilômetros de distância, e isso nos traz sentimento de segurança e paz de espírito.

Morar na praia proporciona mais qualidade de vida

Nada se compara a terminar um dia de trabalho e poder passear com o cachorro à beira mar, sentindo os pés tocarem a areia e a maresia se encontrar com a nossa pele. É fato de que essas sensações trazem paz, calma e o sentimento de liberdade. Além de garantir um relaxamento profundo ao ouvir o som das ondas quebrando. 

Mas isso não é um conhecimento empírico, é cientificamente comprovado. Um estudo realizado na Nova Zelândia confirmou que morar perto do mar diminui o estresse e proporciona mais qualidade de vida. Este fator está relacionado aos efeitos que o azul da água provoca no nosso subconsciente, trazendo a redução do estresse psicológico. 

Por isso que é em cidades litorâneas, a estimativa de vida é maior. Este contato com as paisagens marinhas faz com que os moradores vivam mais tempo e tenham mais qualidade de vida, evitando que precisem de médicos e remédios.

Segundo estudos, morar na praia incentiva a prática de atividades físicas que são importantes para a saúde mental, e principalmente física. Em contato com a natureza, o exercício ficará ainda mais prazeroso.

DEPRESSÃO

A tristeza é um sentimento comum entre os seres humanos e em algum momento da vida é normal senti-la, seja em decorrência da morte de alguém querido, de uma demissão ou por causa de uma decepção com o final de uma grande amizade. No entanto, quando ela se torna presente por muito tempo, causa isolamento social e interfere nas atividades rotineiras, provavelmente é uma doença chamada depressão.

Os sintomas do que é conhecido como o “mal do século” normalmente incluem: ausência de prazer em atividades que faziam bem, perda ou ganho de peso sem razão aparente, distúrbios no sono, falta de concentração, pensamentos suicidas e outros. O tratamento pode incluir o apoio de psicólogos, psiquiatras e em alguns casos o uso de medicamentos. Mas, existem diversas pesquisas que apontam a natureza como aliada no combate a depressão, mais especificamente o mar.   

O imperador Fu-Shi, o pai da medicina marinha, há séculos foi o primeiro a reconhecer os benefícios da água do mar e indicava a ingestão dela para conservar e tratar a saúde. Muitos anos depois, a ciência descobriu através do pesquisador francês René Quinton que as células do corpo são formadas pelos mesmos elementos da água do mar.      

Na água salgada a pessoa que sofre com os malefícios dessa doença encontra diversas formas de tratá-los. A flotação é uma delas, uma terapia na qual o praticante com distúrbios na saúde mental experimenta elevação nas sensações de bem estar como serenidade, calma e controle da ansiedade. Isso ocorre por causa da alta concentração de sais e magnésio que, juntos, diminuem a presença do cortisol, o hormônio do stress. 

Além disso, estudos comprovam que as pessoas que visualizam a fauna marinha em mergulhos melhoram o humor, sentem mais felicidade, alegria e prazer.

A pessoa com depressão pode ter problemas para dormir, como já falamos anteriormente, porém, ao fazer uma caminhada à beira mar, ficar algumas horas na praia ou simplesmente apreciar as águas e inspirar a brisa, ela relaxa e consegue ter uma noite de sono tranquila.   

O mar é muito importante para quem busca superar a depressão e agrega muitas práticas para as pessoas que desejam o sucesso nessa luta. Mas, ele ainda traz outra possibilidade que vem sendo muito utilizada nos últimos anos em tratamentos contra a ansiedade e a depressão, a meditação.    

A pesquisadora do Aquário Marinho Nacional francês, Deborah Cracknell, escreveu o livro “O mar, uma terapia para o nosso bem-estar”. Nele a autora descreve os muitos benefícios do oceano para a saúde mental e esses dados comprovam que a água é fundamental nas chamadas paisagens reparadoras pois, de frente para o mar os cinco sentidos afloram e potencializam os resultados da meditação.    

Portanto, como disse o escritor e biólogo moçambicano Mia Couto, detentor de várias condecorações incluindo o Prêmio Neustadt: “Era como se o mar, com seus infinitos, lhe desse um alívio de sair daquele mundo”.

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